Você provavelmente já escutou alguém dizer: “Navegar na internet”. Esse é um termo muito utilizado, mas muitas vezes não paramos para analisar que a internet é um verdadeiro oceano, um mundo infinito e a quantidade de informações que podemos adquirir é inimaginável.
Os mecanismos de pesquisas que utilizamos diariamente como Google, Bing, Yahoo entre outros apenas pegam informações da superfície desse oceano, uma parte muito pequena do que realmente é a Internet.
Esse mundo é extremamente grande, um estudo feito pela Universidade da Califórnia em 2001, estimou que toda a internet representa pelos mecanismos de busca bem menos de 1% do tamanho real que ela é. E o resto se encontra na Deep Web, é um lado oculto da internet, um local totalmente desconhecido por usuários comuns.
Na Deep Web existem milhares de páginas com todo tipo de conteúdo, desde páginas de blogs, pessoas que preferem ficar no anonimato, sites de hackers, programação, literatura até camadas mais profundas com assuntos mais polêmicos como sites de tráfico de drogas, produtos contrabandeado, assassinos de alugueis, vendas de cartões clonados, fotos altamente proibidas entre outras bizarrices. A rede se torna um prato cheio para grupos mal intencionados como crackers (indivíduo que pratica quebra de um sistema de segurança, de forma ilegal ou sem ética).
Tendo em vista os conteúdos encontrados lá, é constante o monitoramento de órgãos investigadores em busca de pistas de crimes virtuais, tais como policia federal e FBI.
Deep Web não é um lugar muito agradável se você não a conhece muito, em alguns casos pode ser uma experiência bastante perigosa. Informações que rapidamente seriam deletadas da internet aberta, facilmente são encontradas na Deep Web.
Por sorte, boa parte do conteúdo e criptografado e é preciso bastante conhecimento e habilidade com linguagens computacionais para acessa-lo, porque são muitas as barreiras de seguranças.
Artigo feito para o Jornal Debate12/01/2012
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